Quando o laço afetivo prevalece sobre a competição

, Posted by Q3 Motor Press at 12:19


Como todos já estão carecas de saber, no último domingo, a Stock Car mostrou mais uma vez para o público que, de fato, o automobilismo não é levado a sério no Brasil. Além de toda a parafernália da corrida, onde, todo o resultado da prova foi definido após quase duas horas do término da etapa de Campo Grande, isso por falta de um regulamento claro, Cacá Bueno deixou o seu irmão Popó passar para garantir sua vaga no playoff. Com isso, Thiago Camilo foi eliminado. Ou seja: a ajuda para um parente na competição prejudicou a classificação de uma terceira pessoa que não tinha nada com o os laços fraternais, para a tão esperada "Super Final". 

Esporte não é filantropia, cacete.  Quem quer fazer caridade, que monte uma ONG. Eu concordo que, dentro de uma equipe, até que é compreensível que haja trocas de posições e tudo mais, uma vez que o regulamento dá brechas para isso. Como foi visto na Ferrari. A equipe italiana quer privilegiar o Alonso, o piloto com mais condições para brigar pelo título, para "quebrar" os pilotos da McLaren, Red Bull ou qualquer outra concorrente.

Mas agora um piloto abrir caminho para outro de outra equipe só porque ele é “amiguinho”, “priminho”, “irmãozinho”, ou outra coisa, isso não se pode ser chamado de competição. Isso, simplesmente, é juvenil.  Em qualquer esporte não pode haver gente “boazinha”, porque se não, não há disputa. Se não há concorrência, é marmelada. E se é marmelada, não tem audiência. E sem o expectador, a categoria não é nada. E é exatamente isso que a Stock Car é no Brasil. Nada. Um brinquedo para um pouco mais de uma dúzia de play boys brincar de correr e uma televisão brincar de fazer jornalismo esportivo.        

Currently have 1 comentários:

  1. Anônimo says:

    Muito bom o texto ...vc escreve muito Thi...bjo

Leave a Reply

Postar um comentário